RESENHA | "NOSFERATU" de Joe Hill

Foto: Acervo Pessoal - Parágrafo Cult
Editora: Arqueiro  |  Páginas: 624  |  Ano: 2014  |  Gênero: Fantasia, horror
Sinopse: Victoria McQueen tem um misterioso dom: por meio de uma ponte no bosque perto de sua casa, ela consegue chegar de bicicleta a qualquer lugar do mundo e encontrar coisas perdidas. Vic mantém segredo sobre essa sua estranha capacidade pois sabe que ninguém acreditaria. Ela própria não entende muito bem. Charles Talent Manx também tem um dom especial. Seu Rolls-Royce lhe permite levar crianças para passear por vias ocultas que conduzem a um tenebroso parque de diversões: A Terra do Natal. A viagem pela autoestrada da perversa imaginação de Charles transforma seus preciosos passageiros, deixando-os tão aterrorizantes quanto seu aparente benfeitor. E então, chega o dia em que Vic sai atrás de encrenca e acaba encontrando Charlie. Mas isso faz muito tempo, e Vic, a única criança que conseguiu escapar, é agora uma adulta que tenta esquecer desesperadamente o que passou. Porém, Charles Manx só vai descansar quando conseguir se vingar. E ele está atrás de algo muito especial para Vic.

Conheci Joe Hill por acaso. Há alguns anos encontrei perdido pela internet o PDF de um livro chamado "A Estrada da Noite" e a premissa parecia bem bacana. Era o segundo livro lançado pelo autor - o primeiro fora uma coletânea de contos chamado "Fantasmas do Século XX". Como eu estava em uma época onde basicamente lia apenas romances, peguei esse para ler algo diferente, afinal era bem curto e a leitura fora bem agradável porém não havia marcado a minha vida o suficiente para que eu procurasse mais obras suas e portanto, esquecera o autor nos confins da minha memória. 

Se sentiu fraco. A traseira do carro pareceu inexplicavelmente escura, como se Manx houvesse trazido a noite consigo ao abrir a porta.

Anos depois me deparei com seu nome novamente na época de lançamento do filme Amaldiçoado, que é baseado em um outro livro seu que foi lançado aqui como O Pacto, aquele em que o Daniel Radcliffe (sim, o Harry Potter) vai ganhando chifres enormes e se tornando um demônio. Pois bem, resolvi pesquisar sobre o autor e a minha surpresa quando descobri que o mesmo era filho do Stephen King (esse mesmo, o que vivo falando aqui para vocês) foi enorme. 
É dezembro de 2008 e uma enfermeira estava passando pela unidade de cuidados prolongados de um hospital prisional - na ala mais conhecida como Recanto dos Vegetais, pois era onde estavam os pacientes que já não respondiam a estímulo nenhum. Era hora de cuidar de Charles Manx, um homem que estava ali há anos e que parecia tão velho como uma múmia. Ele já parecia morto. Não respondia a nada e seu coração batia lentamente, sem contar a sua aparência. Era extremamente velho e ninguém sabia ao certo a sua idade. Quando um dia, Charles parece acordar do coma segurando seu braço e dizendo que vira seu filho, Josiah no Cemitério do Talvez, ela entra em pânico, afinal, como ele poderia estar acordado e saber o nome de seu filho? Ninguém acredita em sua história, claro. Todos acham que o ocorrido era apenas fruto da sua imaginação cansada de tanto trabalhar mas ela sabia que não era o caso. 

 - [...] Na Terra do Natal ele seria feliz para sempre. Lá o mundo não pode estragá-lo, porque lá não fica no mundo. Fica dentro da minha cabeça. Estão todo seguros dentro da minha cabeça. Tenho sonhado com ela, sabe? Com a Terra do Natal. Tenho sonhado com ela, mas ando, ando e não consigo alcançar o fim do túnel. Ouço as crianças cantarem, mas não consigo alcançá-las. Ouço-as gritarem por mim, mas o túnel não termina. Eu preciso do Espectro. Preciso do meu brinquedo.

Paralelamente a isso, nós conhecemos Victoria McQueen, uma garotinha de 8 anos que adora desenhar e que ganha de presente do pai, de quem é bem próxima, uma Raleigh, a melhor bicicleta do mundo do seu ponto de vista. Os pais de Vic não tem um relacionamento muito saudável e por conta disso a menina começa a usar da bicicleta para "fugir". Enquanto faz isso durante uma das brigas de seus pais por conta de uma pulseira perdida, ela acaba encontrando um caminho até a Ponte do Atalho. Ela descobre que a Ponte é capaz de levá-la a qualquer lugar do mundo, basta apenas que ela imagine e o que estiver procurando estará no final do caminho. 
Vic então passa a usar várias vezes a ponte para encontrar objetos perdidos a fim de terminar as muitas discussões dos seus pais: uma pulseira, uma foto, um gato perdido... Porém após encontrar as coisas, a garota sempre fica em dúvida se não era a sua própria mente lhe pregando uma peça. 
Porém com o tempo, Vic descobre que não é a única pessoa que possui um dom especial assim. Charles Manx, um homem de aparência estranha tem um Rolls-Royce - ou Espectro, como é chamado -  que pode levar as pessoas para uma terra mágica, a Terra do Natal, onde todas as crianças podem ser felizes para sempre. 

- Ah, não, ele é real. As ideias são tão reais quanto pedras. A sua ponte também é real, sabia? Não é de fato uma ponte coberta, claro. [...] Quando você saiu da casa do Homem da Máscara de Gás e veio pra cá, não atravessou uma ponte. Você atravessou a ideia que parecia uma ponte. E quando Manx chegar a Terra do Natal, vai chegar a uma ideia que parece... sei lá... a oficina do Papai Noel?

Eu adorei a forma como Manx e a Terra fruto de sua mente são descritos. A Terra do Natal é um lugar mágico, lúdico e incrível a primeira vista porém aterrorizante quando se olha com mais cuidado. Não demora muito para que fique bem claro para nós o que ele, Charles Manx é: um vampiro. Mas não daqueles que vemos nos filmes como Drácula. Ele não teme o sol e bebe o sangue das pessoas. Na verdade, ele se alimenta de outra coisa, a energia vital das crianças
O personagem é muito bem construído. É um homem que muda frequentemente de aparência conforme o tempo que passa longe de seu veículo e que tem uma ligação bem mais forte com o seu carro do que Vic com sua bicicleta. Ele e o seu Rolls-Royce são um só. Charles é um cara mau e de mente completamente retrógrada, com pensamentos muito arcaicos e machistas porém acredita fielmente que está fazendo algo bom ao tirar as crianças de famílias que ele considera desfuncionais e as levando para a Terra do Natal. O problema é que no trajeto, enquanto estão dentro do carro, elas perdem não apenas sua energia vital como também toda a tristeza de seu corpo. Ou seja, as crianças param de ter aquela noção do que é certo e errado e viram criaturinhas que veem graça até mesmo em acontecimentos cruéis. Sem contar na aparência das mesmas, que muda as deixando com feições horríveis e doentias.  

A inocência não é isso tudo o que dizem, sabe? Criancinhas inocentes arrancam asas de moscas porque não sabem distinguir o certo do errado. Isso é inocência.

Quando Vic cresce, ela se torna uma adolescente extremamente problemática. Seu pai - alguém que ela amava muito e que considerava sua âncora, a abandonou. Seu relacionamento com a mãe que nunca fora dos melhores estava pior ainda e ela estava no auge de sua revolta juvenil. Então, em um momento de surto, ela sai com sua bicicleta que agora está pequena para seu corpo de adolescente, em busca de problema. 
Essa parte em que Vic era adolescente me irritou bastante. Sei que era por causa do comportamento rebelde dela, que odiava tudo e todos, porém foi difícil de gostar da personagem aqui e foi o único momento em que me vi enrolando na leitura. Eu acho um saco quando os personagens de livros passam por essa fase porque as descrições são sempre irritantes e os mesmos na maioria das vezes odeiam tudo que os rodeia.
É nesse momento que o caminho de Vic se cruza com o de Charles, que não vai mais se esquecer dela. 

Ouro não descasca. O que é bom continua bom pra sempre, por mais maltratado que seja. Você está bem. Vai sempre ficar bem.
A narrativa do livro é muito boa. Confesso que li esperando uma narrativa mais parada nos estilos de Stephen King porém o estilo de Joe Hill se difere muito do pai aqui. O autor conseguiu misturar elementos de fantasia - com a Terra do Natal e as viagens através da Ponte do Atalho - com o terror, já que as crianças de Charles eram assustadoras. 
Por incrível que pareça, por mais que seja o vilão da história, Charles não foi o personagem que mais odiei na obra. Ele era cruel e doentio porém ao mesmo tempo tinha uma estranha inocência em si. Uma mente deturpada. Ele realmente amava as crianças da Terra do Natal. Realmente acreditava que estava lhes dando um destino mais feliz. Porém quem realmente me deu nojo foi o seu ajudante. Enquanto Charlie ficava com as crianças, seus pais ou adultos responsáveis por elas ficavam por conta de Bing, que conseguia ser ainda mais doentio, não tendo limite nos atos terríveis que fazia com eles. 

Agora entendia a diferença entre ser criança e ser adulta. Quando alguém dizia que podia afastar as coisas ruins, uma criança acreditava. 

Toda a atmosfera envolvendo a sombria Terra do Natal é assustadoramente incrível. E os personagens foram tão bem trabalhados que dá orgulho de ler. Vic, devido ao trauma que teve quando conseguiu escapar de Charles, acabou virando uma adulta alcoólatra e com problemas psicológicos que em vários momentos não sabe se pode confiar na própria mente. Seu pai que sempre fora doce com ela porém que lhe abandonou e suas tentativas de retomar o contato com a filha. Até mesmo Lou, meu personagem preferido do livro inteiro. Ele foi a âncora de Vic quando ela não tinha mais ninguém, sempre acreditando e apoiando a garota até mesmo quando ela não acreditava em si mesma. Por vários momentos eu quis entrar no livro e abraçá-lo. Gostei também que ele, o amor de Vic, era completamente fora do padrão: um cara obeso, tatuado e fã de quadrinhos porém que esbanjava amor por ela. Um amor que era retribuído pela mesma, que sempre falava e pensava nele com imenso carinho mesmo achando que não o merecia. Também gostei muito dos dois terem mantido um relacionamento agradável mesmo após se separarem. 

A fantasia era uma realidade esperando ser ativada.

O livro tem muitas referências e elementos contemporâneos enquanto ao mesmo tempo contém muito do terror clássico. Porém não chega a ser um livro assustador a ponto de te deixar morrendo de medo caso não tenha costume com o gênero. É uma fantasia com temas mais sérios e pesados e um toque de terror para dar aquele charme a mais. O final do livro é bem satisfatório, não deixou pontas soltas e admito que fiquei querendo mais quando finalmente terminei a leitura. Ficou bem óbvio o motivo do livro ter sido muito elogiado. Uma bela obra. 
Quanto ao nome do mesmo ser Nosferatu, é uma referência a placa do carro de Charles Manx. A placa do Rolls Royce é: NOS4A2, que se você ler em inglês tem a sonoridade parecida com Nosferatu, uma piada do Charles consigo mesmo. O livro em inglês tem esse título mas provavelmente traduziram para o melhor entendimento. 
Ah, também lançaram uma série esse ano com o mesmo nome do livro da AMC com o Zachary Quinto no papel de Charles. Eu, como sempre, ainda não assisti mas li que as críticas foram mistas.


Nota: 4,0/5,0

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29 Comentários

  1. Oi, Larissa tudo bem? Meu Deus que resenha impecável. A cada resenha sua fica melhor sua análise, parabéns menina. É tão agradável poder ler algo de conteúdo tão bem elaborado numa resenha. Minha admiração por ler sua admirável resenha é que eu li esse livro e você o destrinchou por completo. É um livro maravilhoso de ser apreciado pelo leitor(a) principalmente para os fãs de terror. A escrita de Joe Hill é marcante, pois ele consegue mesclar elementos de fantasia os juntando com terror/horror, fica maravilhosamente bem escrito. Esse livro não é o meu predileto do autor, mas certamente é um dos melhores de sua carreira literária. Abraço!


    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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  2. Oi, Larissa!
    Ainda não conheço a escrita do autor e fiquei pasma ao saber que é filho do King! A premissa é bem instigante e a escrita parece fazer jus á de seu pai. Fiquei interessada no livro.

    Beijos
    Construindo Estante || Instagram

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  3. Não conhecia esse livro, mas fiquei interessada. Curti bastante a resenha!

    https://www.biigthais.com/

    Beijoos ;*

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  4. Caramba! Eu me lembro de ler uma vez que o filho do King era escritor, mas não me lembrava do nome dele. Sendo agora quem é, já quero esse livro para mim! Amo histórias de vampiros, especialmente quando são mais ligados a terror, o que é a versão original. E, lendo sua resenha, eu compartilho do seu sentimento, nunca vejo os vampiros como vilões, até porque teve algo que os levou a ser assim. Não são os mocinhos, mas não consigo ficar com raiva deles, mesmo assim...
    Bjks!

    Mundinho da Hanna | Instagram

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  5. Ahhh já quero. Esse ano comecei a ler mais livros do King, perdi o medo e agora quero conhecer a família toda. E essa mescla com elementos de fantasia me parece muito boa!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  6. Oi Larissa.
    É muito bom quando um livro nos deixa satisfeitas assim.
    Eu não leio terror, mas tenho certeza que os fãs do gênero como você devem ter gostado muito do livro.
    Bjus

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  7. Oi Lari,
    Eu só tenho um livro do Joe por aqui, preciso até ler tb. Mas esse e O Pacto estão super nos meus desejados. Sei que as edições são lindíssimas. Os dois conheci a histórias pelas adaptações, então imagino que o livro tenha belo tom superior.

    Eu lendo a resenha e lembrando que preciso finalizar a série. Lá começa com a Vic mais velha, acho que peguei spoiler, mas ok HAHAHAHA
    Fico com dó da criança caindo na lábia do Charles, mas também imagino se eu não queria ir pra essa Terra do Natal.

    até mais,
    Canto Cultzíneo

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  8. Amei a resenha, ainda não li nada do autor mesmo que tenha desejado muito a estrada da noite, só que lembro que tinha ficado com medo de ler o gênero rs
    Beijos
    http://www.dearlytay.com.br/

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  9. Eu ainda preciso ler algo do autor, mas somente pelo título, já me agradou haha.

    Beijos

    Imersão Literária

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  10. Uma trama que teria tudo para não dar certo, a princípio. Mas bom que o resultado seja satisfatório. Os King escrevem bastante... Joe Hill está emplacando (ou meio consolidado) e acho que apenas a Tabitha King realmente não consegue agradar.
    Este livro me chamou atenção no lançamento, devido ao título e a este belo "Espectro" na capa. Mas nunca o li. Talvez ainda o leia no meio eletrônico.
    Abraços, Larissa!

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    1. Te indico a leitura. Imagino que vá gostar porém já vai esperando algo diferente do universo do Stephen King. Acho que pelo Joe Hill ser filho dele, a gente já vai esperando e comparando com o pai, né? E não é um terror propriamente dito, é bem mais uma fantasia, na minha opinião, com um toque de terror. Estilo Tim Burton que tem aquele ar mais sombrio sem ser um terror em si. Porém, bem melhor. Depois que ler, me conta o que achou. :D

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    2. Voltei aqui porque, esses dias, o Fabiano do Socializando postou alguns comentários sobre este romance. :-)

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  11. Oi Lari,
    Não conhecia o livro, achei a história bacana é algo que eu gostaria de ler!
    bjs www.diadebrilho.com

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  12. Suas resenhas são muitoo boas mesmo!!
    Essa história é bem famosa e conhecida né?
    Parece ser um livro muitoo bom, adorei saber mais :)

    https://www.heyimwiththeband.com.br/

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  13. Mesmo não gostando de histórias de terror, não é que fiquei super empolgada para ler esse livro? Amei sua resenha! ❤

    https://www.kailagarcia.com

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  14. Senti a mesma surpresa que você ao descobrir por meio dessa resenha que o autor de Nosferatu é filho do Stephen King :O Essa família tem o dom de escrever livros de terror, pois até a mulher do King tem livros publicados.
    Eu sempre ouvi falar bem desse livro, mas nunca o li, e creio que seja por que a ideia de vampiros nunca me mantém curiosa. Mas, eu acho muito bacana a premissa geral de Nosferatu, o livro parece ter uma história boa e completa.
    Ahh e legal saber que tem uma série, pois gosto do trabalho do Zachary.
    Amei sua resenha, como sempre, muito bem feita e escrita!
    Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥ | Instagram - Vem interagir no Insta tbm!

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  15. Não conhecia o livro mais achei interessante a historia do mesmo.

    www.paginasempreto.blogspot.com.br

    Beijos

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  16. Olá, Larissa.
    Eu já li três livros do autor e gosto mais dele do que do pai. Não tem aquela enrolação toda do King hehe. Eu gostei muito desse e acho que é meu favorito dele. Mas o que me deu medo mesmo foi A Estrada da Noite.

    Prefácio

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  17. Oii! :)
    Para ser bem sincera, não li nada do autor, mas o nome é familiar. Agora o susto foi grande ao saber de quem ele é filho! Olha, eu jamais imaginaria, rs.
    Não sou muito de ler terror, mais por falta de oportunidade mesmo. Mas fiquei encantada com essa história. Conforme fui lendo a sua resenha, a minha curiosidade foi aumentando bastante. Vou colocá-lo na minha lista e espero ler em breve!

    Beijos
    www.ventodoleste.com.br

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  18. Vou confessar que não li ainda nenhum livro do autor, mais que resenha caprichada parabéns flor 😻😻www.estilopropriobysir.com

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  19. Oi
    não posso negar que é um tipo de história que chama a minha atenção, mas já vi falarem bem do autor, que bom que gostou da leitura e que a história te prendeu, a familia do king é quase tudo escrito, mulher, filho, eita povo talentoso.

    http://momentocrivelli.blogspot.com

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  20. Olá!
    Fiquei chocada quando vi que era filho do King! Amei a sua resenha, ficou perfeita e completa! Consegui sentir cada impacto que você levou do livro e com certeza já está na minha lista de desejos. Adorei! Não é muito o meu gênero mas estou abrindo mais espaço para isso e tomara que consiga.
    Beijos

    L de Saturno

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  21. Olá, Larissa!
    Gostei muito da forma que apresentou a review. Contudo, não sou grande fã de terror e fantasia, mas irei pesquisar :)
    Beijinhos




    http://tudosoblinhas.blogspot.com

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  22. Oi Lari!
    Eu nao sei se leria esse livro. Talvez ele tenha uma pegada dark demais pra mim. Meu nivel de fantasia misturada com suspense e Stranger Things. Mais que isso ja eu me borrar de medo KKKK.

    Abraços
    Emerson
    http://territoriogeeknerd.blogspot.com/

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  23. Oi Lari, li esse livro tem um tempinho, achei mediano por esperar demais, é como você falou, ele não é tão assustador assim né!

    Beijos Mila

    Daily of Books Mila

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  24. Olá Lari
    Não sabia que o Joe Hill é filho do SK!
    Tenho o Belas Adormecidas do Stephen com o filho Owen, mas ainda não li.
    Tenho muita curiosidade em ler Nosferatu e fiquei com mais vontade ainda depois da sua resenha.
    Aliás suas resenhas são impactantes, excelentes e instigantes.
    Amo forte.
    Bjs Luli

    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br


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  25. Oi! Do pai eu nem sei quantos eu li, mas do filho não li nada até hoje. Eu tenho muita vontade de ler este livro, sempre vejo sendo bem elogiado e também quero conferir a adaptação. Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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  26. Preciso experimentar esse tipo de leitura.
    bjs,

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